diferenças de generos
Segundo a autora é natural homens e mulheres terem diferenças físicas evidentes no tamanho, força, forma de genitais e outros locais do corpo, distribuição dos pelos e assim por diante. Porém supostas diferenças cognitivas descritas (de habilidades) são intrigantes.
Vivemos e nos movemos em um meio complexo. Cada manhã, sem esforço aparente, conseguimos vestir um casaco, pegar uma pasta de documentos, dirigir até o trabalho, manusear durante um dia inteiro um “mouse” de computador e assim por diante. Mesmo fazendo somente alguma dessas coisas pense por um momento nos desafios aos quais nosso sistema sensorimotor é submetido. Não somente controlamos nosso corpo, mas o controlamos apesar das restrições das roupas e de pesos adicionados a nossos membros. Tratamos todos os aparelhos mecânicos como se eles fossem extensões de nós mesmos e lidamos com sucesso com as transformações visomotoras entre nossos olhos e mãos. De que forma fazemos tantas coisas diferentes de forma tão eficiente? Pergunta Miall (2002). Temos a habilidade de adaptar às novas situações e dessa forma modificar os circuitos neurais apropriados. O mais intrigante, para o autor, é que parecemos tratar cada situação como diferente e desenvolver novos circuitos e alternar entre esses circuitos de controle para cada contexto sensorimotor. Para Kimura (2000) homens e mulheres diferem em capacidades e habilidades; na média os homens são superiores as mulheres em várias habilidades espaciais enquanto que as mulheres se saem melhor nas tarefas que requerem memória para localização de objetos; os homens também desempenham melhor as provas de raciocínio matemático e as mulheres tendem a se sair melhor em cálculos. As habilidades são características comportamentais