diferença entre poema e poesia
Óbvio, não quero que aqui pareça o contrario disso, que poema e poesia devem geralmente andar em par para que, quando se coadunem, possam formar aquela saborosa experiência de emocionar e tocar a sensibiliade do leitor (mesmo que essa sensibilidade seja a do intelecto e não a do sentimento, não confundir neste caso emoção e sentimento com fofuras, meiguices, caráter do que é piroso, sentimentalista e etc).
Para isso ficar mais erudito e com ares de sapiência nada melhor que fazer citações. Essas são as citações mais facilmente encontradas na internet a respeito da diferença entre poema e poesia, mas ei-las:
Poesia: Caráter do que emociona, toca a sensibilidade. Sugerir emoções por meio de uma linguagem. (Minidicionário Aurélio da Língua Portuguesa. RJ: Nova Fronteira, 1993)
Se o poema é um objeto empírico e se a poesia é uma substância imaterial, é que o primeiro tem uma existência concreta e a segunda não. Ou seja: o poema, depois de criado, existe per si, em si mesmo, ao alcance de qualquer leitor, mas a poesia só existe em outro ser: primariamente, naqueles onde ela se encrava e se manifesta de modo originário, oferecendo-se à percepção objetiva de qualquer indivíduo; secundariamente, no espírito do indivíduo que a capta desses seres e tenta (ou não) objetivá-la num poema; terciariamente, no próprio poema resultante desse trabalho objetivador do indivíduo-poeta. (LYRA, Pedro. Conceito de Poesia. São Paulo: Ática,