Diferença entre linux e windows
O Brasil tem mais que o direito, tem a necessidade de utilizar tecnologias livres que permitam aumentar a sua autonomia tecnológica, a sua participação como 'desenvolvedor' de soluções na sociedade da informação".De forma bastante didática, podemos apontar cinco principais argumentos para defender o uso do software livre no governo federal:
O macroeconômico. O Brasil reduz o envio de royalties para o exterior pelo pagamento de uso de software proprietário, gerando maior sustentabilidade do processo de inclusão digital da sociedade brasileira e de informatização e modernização das empresas e instituições. Os recursos economizados podem ser investidos no desenvolvimento da indústria tecnológica nacional.
O argumento é o da segurança. Como saber se um software é seguro se não temos acesso ao seu código-fonte? Programas com código aberto baseiam-se no princípio da transparência e permitem 'auditabilidade' plena. Possibilitam a retirada de rotinas duvidosas, falhas graves ou mesmo backdoors (forma de deixar no programa um caminho de invasão sem despertar a desconfiança do usuário) e, como conseqüência direta, mais segurança.
O da autonomia tecnológica. O país passa de mero consumidor de tecnologias de informação e comunicação a desenvolvedor de soluções, aumentando a inteligência coletiva e o trabalho colaborativo. Amplia, assim, as condições de autonomia e capacitação tecnológica do país.
A independência de fornecedores. Como não há software livre sem código-fonte aberto, o governo evita o aprisionamento a uma única empresa fornecedora daquela solução. Há o estímulo à competição entre fornecedores, melhoria da qualidade dos serviços e redução de custos, beneficiando sociedade e governo.
O compartilhamento do conhecimento. As tecnologias de informação e comunicação estão se consolidando como meios de expressão do conhecimento, de expressão cultural e de transações econômicas. Em uma sociedade em rede, baseada na comunicação