Reversão mcc
Os motores de corrente continua podem ser utilizados para várias aplicações de controle de velocidade, mas neste caso será estudado a reversão do MCC.
2- Introdução teórica
O motor de corrente contínua é composto de duas estruturas magnéticas:
Estator (enrolamento de campo ou ímã permanente);
Rotor (enrolamento de armadura).
O estator é composto de uma estrutura ferromagnética com pólos salientes aos quais são enroladas as bobinas que formam o campo, ou de um ímã permanente.
O rotor é um eletroímã constituído de um núcleo de ferro com enrolamentos em sua superfície que são alimentados por um sistema mecânico de comutação.
(a) (b)
Fig. 1 – Desenho (a)e foto (b) de um motor CC de 2 pólos
O motor de corrente continua (motor cc), obedece basicamente a sua equação de força eletromotriz na armadura:
Ec=k.∅.ω
Onde:
K= a uma constante; é o fluxo eletromagnético no entreferro; é a velocidade angular do motor.
Assim sendo a tensão aplicada nos terminais desta maquina será:
U=Ec+ra.Ia+R.Ia+La.dIadt
Onde:
Ec=força contra eletromotriz; ra=resistência da armadura;
Ia=corrente de armadura;
R=resistência externa;
La=indutância da armadura.
Como a variação da corrente de armadura é muito rápida, se comparada à variação de velocidade do motor, pode-se desconsiderar seu transitório, onde La é ainda muito pequeno, dessa forma pode-se desprezar a queda de tensão da ultima parte da equação, La.di/dt, assim a equação se resume somente a:
U=Ec+ra.Ia+R.Ia
Para uma melhor partida do motor serão colocadas n resistências fora do motor cc, todas elas serão retiradas fazendo chaveamentos, uma por uma, caracterizando estágios da partida deste motor. Para este circuito externo teremos a seguinte equação:
U=Req.Ip
Onde:
Req=resistência equivalente das n resistências em serie;
Ip=corrente de partida do motor.
De modo que teremos o seguinte circuito para a partida:
Fig. 2 - Esquema de montagem do motor cc