Diferentes abordagens para a pesquisa qualitativa; fundamentos epistemológicos.
Ellen Cristina Gomes da Silva – Maceió/AL, ellenc.gs@hotmail.com, psicologia, 2º período vespertino.
Existem inúmeros desafios na definição da pesquisa qualitativa a mais comum e polêmica relaciona-se a inseparabilidade do qualitativo e do quantitativo só usarmos o termo qualitativo confunde-se entre dois momentos do conhecimento, convertendo o momento de qualidade. O termo qualitativo tem como conceito alternativo as formas de quantificação que tem predominado no desenvolvimento das ciências sociais, e na psicologia de forma particular, constitui via de acesso a dimensões do objeto inacessíveis ao uso que em nossa ciência se tem feito quantitativo. (REY, González, pág. 1) Mas na pesquisa e na avaliação não contém significado único. Denzin e Lincoln reconhecem cinco períodos essenciais no desenvolvimento histórico da pesquisa qualitativa: O período tradicional que obteve forte influência positivista, em busca da objetividade, da validade e da confiabilidade do conhecimento obtido; O período modernista que ainda é observado em algumas pesquisas atuais, tentar formalizar os métodos qualitativos; Período da indiferenciação de gêneros onde os pesquisadores procuravam um método e estratégias mais complementares tendo como ponto de partida as representações culturais e suas significações. No período de crises de representação os conceitos de confiabilidade, validade e objetividade foram mais discutidos passando a ter uma visão descritiva e acumulativa à produção de textos. Período da dupla crise foi o momento de uma crise de representação e de legitimação dos pesquisadores qualitativos diante do mundo das ciências sociais. As pesquisas qualitativas no momento encontram-se na busca de substituir grandes narrativas por teorias mais locais e de pequena escala, com problemas centrados e situações específicas fazendo com que surja uma nova e essencial epistemologia com posições