Dieta
Segurança em ressonância magnética
Como já foi devidamente explicado, durante um exame de RM o paciente é exposto a um forte campo magnético e pulsos de radiofreqüência que causam correntes de Faraday nos tecidos. Quando muito intensas, estas correntes podem causar no paciente aquecimento em alguns pontos de seu corpo.
Esse aquecimento causado pela radiofreqüência aumenta proporcionalmente à intensidade do campo magnético e isto impõe limites aos magnetos utilizados com fins diagnósticos. Os magnetos mais utilizados para diagnóstico clínico (0.5, 1.0 e 1.5T), e que foram liberados pelo FDA, não provocam tais efeitos, mas magnetos de potência superior ainda estão sob avaliação técnica e não foram liberados para uso clínico. Clips cirúrgicos de qualquer natureza e que não sejam ferromagnéticos, DIUs (de cobre), próteses de aço, implantes (de titanium, por exemplo), amálgamas dentárias e aparelhos dentários fixos, válvulas cardíacas, não contra-indicam exames de RM, pois não tem componente ferroso em suas estruturas, embora alguns artefatos localizados possam aparecer e prejudicar no laudo, devido ao fenômeno de susceptibilidade magnética.
É sempre mandatório que se faça, antes do início de cada exame, um questionário ao paciente sobre a possibilidade dele ser portador de um desses metais mencionados e, em caso de dúvida, o imaginologista deve consultar o médico que enviou o paciente sobre a real natureza do metal que está sendo usado.
Marca-passos cardíacos, clips ferromagnéticos, neuro-estimuladores, implantes ferromagnéticos são, portanto, contra-indicações para o uso de RM devido a possibilidade de se mobilizar qualquer um desses elementos de sua posição natural ou, ainda, pela interferência eletromagnética é possível indução de correntes. O fenômeno da indução de correntes é particularmente perigoso no caso dos marca-passos que possuem longos cabos que funcionam como eletrodos. Fortes correntes de