pós a fusão a organização mudou o estilo de gestão centralizada para uma responsabilidade de cotas controladas por um conselho. Um dos principais obstáculos é a filosofia de cada uma das empresas, elas pensam de formas diferentes e trabalham de maneiras distintas. O Pão de Açúcar já deixou claro aos Klein que a fusão não será simples. A rede terá que integrar a Casas Bahia à sua estrutura, as duas redes têm formas contábeis diferentes de calcular indicadores. Embora tenha havido a mudança de executivos do Ponto Frio e do Pão de Açúcar para São Caetano do Sul, sede da Casas Bahia, as operações de compra e logística, por exemplo, permanecem separadas. A família Klein é polonesa e apresenta uma característica mais conservadora e menos ágil na hora da tomada de decisões e é mais focada na classe C. Já o Grupo Pão de Açúcar, com origem brasileira, possui uma gestão oposta e muito mais aberta, com o foco nas classes A e B. Apesar de tais diferenças a fusão foi concluída após a revisão do contrato e novas aberturas proporcionadas pelo Pão de Açúcar. Uma delas é o poder de veto concedido aos Klein, que passam a ter o direito de interferir nas decisões estratégicas da empresa e torna a negociação mais como uma aliança do que uma simples fusão. O importante é que cada grupo continuará a trabalhar com sua própria estratégia de negócio e trará benefícios para ambas empresas.As alterações no comando da Via Varejo completam a substituição feita no final do ano passado, quando Raphael Klein, neto do fundador das Casas Bahia, deixou a presidência da empresa de eletroeletrônicos e foi substituído por Ramatis Rodrigues.No Grupo Pão de Açúcar, as mudanças ocorreram mais na área de negócios do varejo alimentar -Pão de Açúcar, Extra, Minimercado Extra. Foram poupadas as diretorias de apoio -como RH e controles, entre