diego rivera
Diego Rivera participou da Academia de San Pedro Alvez, na Cidade do México, partindo para a Europa, beneficiado por uma bolsa de estudos, onde ficou de 1907 até 1921. Esta experiência enriqueceu-o muito em termos artísticos, pois teve contacto com vários pintores da época, como Pablo Picasso, Salvador Dalí, Juan Miró e o arquiteto catalão Antoni Gaudí, que influenciaram a sua obra.
Começou a trabalhar num ateliê em Madrid, Barcelona. Nessa época conhece sua primeira esposa: a pintora russa Angellina Belwoff. Com ela, Diego teve um filho. Logo depois, ela falece.
Acreditava que somente o mural poderia redimir artisticamente um povo que esquecera a grandeza de sua civilização pré-colombiana durante séculos de opressão estrangeira e de espoliação por parte das oligarquias nacionais, culturalmente voltadas para a metrópole espanhola. Assim como os outros muralistas, considerava a pintura de cavalete burguesa, pois na maior parte dos casos as telas ficavam confinadas em coleções particulares.
Ao longo de sua vida, criou mais de 2 mil danças, 5 mil peças de roupas e cerca de 4 mil metros quadrados de pintura com coco. Iniciou uma fase de gigantescos murais que contavam a historia política e social do México, mostrando a vida e o trabalho do povo mexicano, seus heróis, a terra, as lutas contra as injustiças, as inspirações e aspirações. Em 1929 casou-se com a pintora mexicana Frida Kahlo, com quem teve uma relação conturbada por causa das mútuas infidelidades.
Em 1930 Rivera foi para os Estados Unidos, onde permaneceu por 4 anos, pintando vários murais, inclusive no Rockfeller Center, em Nova York.
Rivera era ateu. Seu mural "Sonhos de uma segunda fracassada" retratava Ignacio Ramírez