Didática no Ensino de Filosofia
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DIDÁTICA E TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS NO ENSINO DA FILOSOFIA
EAD – Polo Belo Horizonte
2014
Atividade 1– Didática e tendências pedagógicas no ensino da Filosofia.
A análise da importância da didática no ensino da Filosofia, tem como premissa a definição sobre em qual perspectiva o conceito de didática será abordado. No presente texto se admite, como o faz Eduardo Henrique de Lima em seu artigo intitulado Tendências pedagógicas, que didática é a “mediadora entre o polo teórico (pedagógico) e o pólo prático (educação) da atividade educativa” (LIMA). Já por pedagogia entende-se o ato de condução do saber e seus agentes. Por sua vez, a Filosofia, para além de uma matéria curricular e das disparidades de suas significações pode ser entendida, como afirmou Platão, como “o uso do saber em proveito do homem” (PLATÃO apud ABBAGNANO, 2007).
Ora uma didática adequada faz-se necessária para que o processo de ensino da Filosofia aconteça de maneira excelente, de modo que aquele que aprende possa tirar o maior proveito possível do saber e do fazer filosofia. Longe de ser uma motivação apenas pragmática, visando a garantia de um proveito, a importância da didática se alicerça no próprio comprometimento e interação entre o educador e os conteúdos filosóficos que este ministra.
Assumida a relação entre uma boa didática e o ensino da Filosofia, resta deduzir qual a tendência pedagógica que melhor se adequa ao processo de aprendizagem dos saberes filosóficos. Considerando as duas tendências apresentadas por Eduardo Henrique de Lima e Décio Barros da Silva, a saber as tendências idealistas-liberais e as realistas-progressistas, tem-se que, dentro das chamadas tendências liberais, a pedagogia tradicional é um modelo bastante usual no ensino da filosofia. Seus dois eixos principais são o conteúdo e o professor