Didática do ensino superior
A Educação a Distância (EAD) apresenta-se, no atual contexto educacional brasileiro, como uma grande possibilidade para a inserção de sujeitos que pretendiam ingressar no Ensino Superior e, até então, eram excluídos. Temos visto que são diversos os fatores que causam tal exclusão, mas podemos citar alguns como primordiais. Um deles é o fato das universidades públicas estarem, em sua maioria, localizadas nos grandes centros urbanos. É necessário que entendamos que esse processo vai além da questão geográfica, pois há outros fatores que geram essa exclusão. Podemos destacar a inadequação dos horários da maioria dos cursos superiores à jornada de trabalho dos brasileiros, o que acaba impossibilitando a muitos o ingresso em um curso de graduação. Um outro fator que onera aqueles que desejam iniciar sua vida acadêmica é a questão dos portadores de necessidades educativas especiais, que têm seu acesso dificultado pelas questões já levantadas e pela própria estrutura física dessas instituições, que dificulta a acessibilidade. Desta forma, vemos que são vários os fatores que colaboram para o crescimento do prestígio e da importância da Educação a Distância no Brasil. Assim como Esteban (2002), pensamos que “criar alternativas para o desenvolvimento da sociedade é urgente. Escutar as culturas silenciadas em nossa história é indispensável”.(p. 17). Na Educação a Distância é fundamental promover ao máximo a interação dos estudantes com seus tutores, compensando problemas inerentes aos processos de ensino e aprendizagem nesta modalidade de ensino, como a distância física e as possíveis dificuldades – cognitivas e motivacionais, por exemplo – dos alunos. As dificuldades principais observadas em ordem decrescente pelos tutores são: Recursos didáticos - midiáticos (TV, vídeos e livros, por exemplo); os veículos utilizados para contatar os alunos (as ferramentas de interação da WEB); a