DIDATICA
Uma breve discussão sobre a exploração dos conhecimentos prévios de nossos alunos: 1) O que explorar? A experiência da prática é importante para responder a esta questão, pois o que devemos explorar enquanto conhecimentos prévios de nossos alunos está atrelado aos objetivos (tão mais claros quanto maior nossa experiência) que temos para a aprendizagem de um novo conteúdo. Além disso, também nossa experiência nos fornece elementos que nos permitem, por exemplo, saber quais as dificuldades mais habituais de determinados conteúdos. Ainda, é preciso levar em consideração aspectos além de uma lista de fatos, conceitos, procedimentos ou atitudes, mas necessariamente a relação ou relações estabelecidas entre esses elementos. 2) Quando? Sempre. É natural que no início do processo educativo exploremos os conhecimentos prévios de nossos alunos para que saibamos “de onde partir”, mas é necessário que isso ocorra constantemente. Porém, a principal questão é: o que fazermos com isso? Se detectamos os conhecimentos prévios e as relações que nossos alunos estabelecem entre estes e os novos conteúdos, mas não replanejamos nossa prática, não reformulamos estratégias, não buscamos diferentes recursos, enfim, se não refletirmos sobre os resultados detectados por nós, de nada terá adiantado nosso “esforço”. 3) Como realizar a exploração? Há vários instrumentos, os mais padronizados ou fechados e os de caráter mais aberto ou flexível. A inter-relação professor/aluno, o nível de escolaridade e também os conteúdos indicarão os melhores instrumentos. Por exemplo, instrumentos mais fechados (questionários, mapas, entre outros) são úteis para a exploração de conteúdos conceituais, já a exploração dos conteúdos procedimentais exige observações constantes durante a realização de atividades e, parece mais adequado que se explorem conteúdos atitudinais utilizando