A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO TIAGO
Quanto à premente necessidade da precisão dos termos utilizados na vida acadêmica e a oportunidade do aprofundamento do que diz respeito ao processo do conhecimento humano especialmente pelo fato de dar-se ele em áreas distintas como a do imaginário, fundamentada no inconsciente; a motora, resultante de treinamentos; a da apreensão dos valores decorrentes do aprimoramento da sensibilidade e a do desenvolvimento intelectual propriamente dito.
Encontra-se um duplo sentido na expressão "construção do conhecimento" e a amplidão da compreensão dos conceitos de ensino, aprendizagem e pesquisa que vai exigir maior clareza na definição para que se evitem distorções e confusões prejudiciais ao bom andamento do processo educacional.
A noção de "construção do conhecimento" é entendida como constituição de saberes aceitos em determinado tempo histórico e/ou como processo de aprendizagem do sujeito.
Busca-se precisar a conceituação de "construção do conhecimento" segundo Piaget. Prefere-se dá-la a um processo que ocorre de modo espontâneo ou como ato livre e consciente? Em que medida o sujeito se dá conta dessa construção? Em segundo lugar, pergunta-se se essa construção é pessoal e independente ou se segue padrões universais.
Há ainda que refletir sobre os desdobramentos da exigência da ação do sujeito para o construtivismo: sobre o papel do professor e a possibilidade do ensino. Considerando-se suas diferentes interpretações, percebe-se que, para algumas delas, como na de feição sociocultural, a aprendizagem vai depender de agentes externos como o meio social e o professor. O ensino ganha relevância como fator essencial na construção do conhecimento, enquanto que, para outras, a aprendizagem depende exclusivamente da atividade do aprendiz.
Ao que parece, a ação do sujeito no plano material pode ser considerada uma excelente prática pedagógica, mas não essencial para a aprendizagem e a constituição das estruturas cognitivas que caracterizam as