Diborana
Diborano (B2H6)
a) Uma forma mais aceitável de explicar a molécula diborana de acordo com a Teoria de Lewis é a seguinte:
O diborano é formado por dois boranos (BH3), sendo que cada um deles é formado por 3 ligações covalentes. Durante a dimerização 1 átomo de Hidrogênio realiza uma ligação coordenada com o Boro da outra molécula formando duas ligações B-H-B.
Segundo o modelo de VSERP, no diborano temos a geometria molecular tetraédrica para cada átomo central, o arranjo de elétrons também é tetraédrico e o ângulo entre os grandes lóbulos é de 109,5°. A teoria de Lewis falha em explicar a molécula diborana, uma vez que, é considerado um composto deficiente de elétrons com menos elétrons de valência do que o suficiente pra ser representado por esta teoria. Esta molécula possui 12 elétrons de valência, para a estrutura de Lewis seriam necessárias sete ligações, ou seja, 14 elétrons, para ligar os oito átomos. E tendo 12 elétrons, só se pode ter seis pares de ligação e nesse caso temos 8 pares de elétrons de ligação. E como os pares de elétrons estão localizados, a teoria de Lewis viola o Principio da Incerteza, em que não é possível prever, simultaneamente, o momento e a posição de um elétron.
b) Segundo a TLV, a ligação se dá a partir da superposição de orbitais atômicos e leva em conta a hibridização para explicar alguns compostos. Neste caso, o Boro sofre hibridização sp² no borano e na dimerização se hibridiza sp³. Cada um destes, interage com um orbital 1s do Hidrogênio, são formadas somente ligações do tipo sigma e a geometria de orbital sp³ é tetraédrica.
Devido a deficiência em