Dialética do rock
A dialética de Hegel acredita que a vida é um ciclo metamórfico, ou seja, seria a fenomenologia da frutificação vegetal. Tomando como exemplo vamos citar a analogia do movimento dialético que compara os estados de negar, conservar e elevar aos da flor, divididos em três fases: a do botão, a do desabrochamento (quando esse estágio nega o estado de botão, conserva as pétalas e as eleva a condição de flor) e a do fruto (que segue o mesmo processo anterior). Outro exemplo muito citado é a do homem quadrúpede e a do homem bípede. O homem quadrúpede nega a condição das patas dianteiras como patas, conservando os membros superiores e os elevando a condição de mãos. Segundo ele, o dialético é “o princípio de todo movimento, de toda a vida e de toda a atividade na efetividade”. Será visto em seguida como pode-se ligar a dialética de Hegel com a história do Rock.
Desenvolvimento
Na década de 50, os Estados Unidos haviam se tornado uma das maiores potências após a segunda guerra mundial. Isso acabou criando uma cultura do homem empresarial, do homem de negócios. Além disso, estava em vigência a segregação racial contra os negros (por exemplo, os negros não podiam compartilhar os mesmos assentos de ônibus que os brancos, e os teatros também eram divididos por raças) e uma religião moralista muito forte. Essa cultura e esses padrões não agradavam muito os jovens americanos. Negando essa condição, surge o Rock clássico ou rock and roll. Suas músicas tinhas conotações sexuais de duplo sentido (o que batia de frente com a hipocrisia religiosa e moralista dominante) e era uma forma híbrida de ritmos negros e brancos (que fazia oposição a segregação racial) e ajudariam os jovens a criar uma identidade própria. Os principais artistas e bandas dessa época foram Chuck Berry, Little Richard, Bill Haley, Elvis Presley, Jerry Lee Lewis e Buddy Holly.
Porém, o governo considerava o rock imoral, e seus artistas eram taxados de delinquentes juvenis. Simultaneamente a