Dialogo estabelecido entre o texto “O poder feminino no culto dos orixás”
UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE MORRINHOS
LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA
GRASIELE FERREIRA DE LIMA
Dialogo estabelecido entre o texto “O poder feminino no culto dos orixás”
Sueli Carneiro /Cristiane Cury. E o filme “Cidade das mulheres”.
Lazaro Faria.
No texto de Carneiro e Cury “O poder feminino no culto dos orixás”, pode-se estabelecer uma relação com o filme “Cidade das mulheres”, produzido por Lazaro Faria, na qual ambos abordam o poder feminino dentro do candomblé e retrata a forma que a religiosidade se fazia presente nas suas vidas de forma que os elementos religiosos não se desligavam de elementos sociais. Essas mulheres viviam a sua religiosidade, suas crenças o tempo todo, onde não ficavam separados, mais esses elementos faziam parte da identidade dessas mulheres. Identidade que precisou ser reconstituída e os aspectos religiosos foram uma forma que o negro encontrou de não se perder das suas raízes. A pratica religiosa foi para o negro escravizado uma das formas de resistência a sua descaracterização como ser humano e ao seu despojamento de tudo que lhe era caro. Por meio dela foi possível recuperar e preservar a sua humanidade, sistematicamente negada pela escravidão. (CARNEIRO, CURY, 2008, p. 121). Dessa forma, percebe-se a importância de tais praticas na vida dos negros, especificamente das mulheres. Como foi citado no inicio do texto, um dos aspectos interessantes abordados no documentário e no texto é a forma que essa religiosidade interferia como um todo, podendo citar a situação em que se encontrava o negro após a abolição, as dificuldades encontradas, a discriminação, a falta de oportunidades e foi onde o homem se viu excluído da sociedade, e assim segundo Carneiro e Cury ficavam sujeitos às atividades mais humilhantes e ate mesmo a marginalidade. E partindo dessa abordagem, Lazaro Faria vai trabalhar esse aspecto, onde o homem se encontrava sem muitas opções e a mulher acabava se tornando a chefe do seu