dial tica hegeliana
Pressupostos modernos europeus da dialética hegeliana
O “método” dialético em Descartes
No fundamento de seu pensamento, Descartes inclui um movimento dialético, geralmente pouco estudado. Primeiramente, há uma a uma inteira distinção do movimento dialético cartesiano para o aristotélico, pois Aristóteles parte da compreensão cotidiana (que inclui o verdadeiro e falso) colocando o verdadeiro por argumentos dialéticos que rechaçam o falso como impossível. Para Descartes, o contrario acontece, rechaça a totalidade da compreensão cotidiana unicamente por que essa inclui o falso. O autor indica o recurso dialético de Descartes: todo conteúdo que cujo âmbito possa ser encontrado algo de falso, deve ser descartado, para evitar o trabalho de “provar que tudo é falso” ou se apenas parte é falso.
O movimento dialético parte da facticidade sensível, mas para rechaça-la. Para Descartes, há a negação clara e simples da facticidade, há involução para dentro, para imanência do sujeito que já não é substancia, mas consciência. “Eu sou eu”, que para Descartes, “este eu, isto é, minha alma, pela qual eu sou o que sou é inteiramente distinto do corpo”.
A “Critica da razão pura” dialética de Kant. A dialética como sofistica anticética.
Kant tem uma noção ambivalente da dialética, ele mesmo a usa, mas apenas no sentido negativo, enquanto, por conta dela, a razão mostra a si mesma seus limites, ao mesmo tempo, porem, Kant efetua um movimento dialético já não em sentido de uma sofistica contraditória, mas como critica: a critica da razão pura é toda ela, um movimento dialético (onde dialética é idêntica à crítica).
Kant explica que a dialética na antiguidade era vista como lógica da aparência, uma arte sofistica para dar a sua ignorância e aos seus artifícios preconceituosos um verniz de verdade, que por consequência é