Diabetes x Linhaça
INDRODUÇÃO
As primeiras civilizações humanas estavam cientes dos benefícios proporcionados pelo consumo continuo da semente linhaça, por conta disso, eram ávidas produtoras e consumidoras desse vegetal.
Baseando-se na legislação vigente e em estudos científicos, a linhaça possui propriedades funcionais, pois seus componentes atuam no crescimento, desenvolvimento, manutenção e possuem outras funções normais no organismo humano (BRASIL, 1999).
Ao longo dos anos, inúmeros benefícios foram atribuídos à linhaça e pode-se afirmar que ainda há muito a ser descoberto pela ciência. Diante da importância econômica e terapêutica com que as sementes de linhaça se configuram, o presente trabalho visa ressoar os mais recentes achados científicos no que tange suas propriedades terapêuticas, nutricionais e outras informações relevantes. Pois tais informações são de fundamental importância para o exercício profissional ao qual o nutricionista está incumbido.
OBJETIVO
O trabalho visa compreender os benefícios que a linhaça pode trazer para a saúde das pessoas, associando essa planta à Diabetes.
TIPOS DE LINHAÇA
Como todos os vegetais, existem muitas variedades na mesma família. No que se refere à linhaça, a marrom e a dourada são as mais conhecidas. Ambas as variedades são praticamente idênticas nas propriedades nutricionais e terapêuticas sendo mínimas as diferenças, as quais, de um modo geral, são resultantes das condições de cultivo (Coskuner & Karababa, 2007).
A linhaça dourada desenvolve-se em climas muito frios, como no Canadá (maior produtor mundial de linhaça) e norte dos Estados Unidos. A linhaça marrom pode desenvolver-se em regiões de clima quente e úmido, como é o caso do Brasil. A linhaça dourada apresenta índices de lignana superiores aos da linhaça marrom. Entretanto, ao contrário do que alegam os que comercializam a linhaça dourada, existe discreta vantagem para a linhaça marrom, que é 100% nacional, em relação à