alimentação
A integração das populações indígenas no Brasil moderno, é fruto de observações de campo feitas pelo autor no curso de dez anos como etnólogo do antigo Serviço de Proteção aos Índios (SPI), e resultado também de entrevistas pessoais com indigenistas, funcionários e missionários, além de copiosa pesquisa bibliográfica e documental, este livro, desde sua primeira aparição, em 1970, tornou-se um clássico das ciências humanas brasileiras.
A obra é dividida em três partes distintas que se ligam no tocante às reflexões feitas a respeito do contato entre a sociedade colonizadora e os grupos indígenas brasileiros. Na primeira parte é examinada as várias frentes de expansão da sociedade brasileira no início do século XX. Na segunda parte do livro é feito um balanço crítico da intervenção protecionista aos grupos indígenas brasileiros. Na terceira e ultima parte, é apresentada uma avaliação quantitativa dos efeitos da ação civilizadora sobre as populações indígenas, buscando estabelecer as instâncias mais gerais do processo de transfiguração étnica, ou de aculturação das tribos que mantiveram contato com a