Linhaca
Originária da Ásia, a semente de linhaça (Linum usitatissimum) pertence à família das lineáceas. Obtida a partir do linho, é uma das mais antigas plantas cultivadas. Os relatos mais antigos datam de 5000 anos AC, sendo consumida em várias formas como ingredientes em receitas e por suas propriedades medicinais.
Registros indicam que os egípcios utilizavam o linho para confeccionar as ataduras com que envolviam suas múmias. Na França do século VII, Carlos Magno decretou leis, entre as quais impunha o consumo de semente de linhaça aos seus súditos para que conservassem a saúde.
A semente de linhaça se destaca entre os alimentos funcionais por ser fonte de diversos fitoquímicos, entre eles o ácido alfa linolênico (ômega3) e lignanas. É também considerada uma boa fonte de proteínas, fibras solúveis e compostos fenólicos de ação antioxidante.
A semente também apresenta diversas vitaminas e minerais: B1, B2, C, E, caroteno e ferro, zinco, potássio, magnésio, fósforo e cálcio.
Ácido alfa linolênico (ômega3)
O ácidos graxos contidos na linhaça de destacam por seu potencial preventivo. Estudos mostram que o consumo de linhaça reduz o colesterol total e o LDL colesterol e a pressão arterial confirmando seu efeito cardioprotetor.
O óleo de linhaça é fonte de ALA que previne a hipercolesterolemia , trombose e ainda reduz a agregação plaquetária.
O ômega 3 da linhaça inibe a formação de mediadores pró-inflamatórios, o que reduz o risco de inflamação.
A ingestão do óleo é uma alternativa para o tratamento de diversas formas de deficiência lacrimal. Reduz a inflamação ocular, alivia, ainda, sintomas da artrite reumatóide, psoríase, dermatite, esclerose múltipla e lúpus. Indicado para peles secas, manchas, acne, espinhas e eczema, e como tem composição similar à rosa mosqueta,pode ser utilizado na pele também para redução de quelóides e como cicatrizante.
Sua ação antioxidante, o faz potente contra a formação de placas de ateroma,