Diabetes: o que os farmaceuticos podem fazer pelos pacientes
DALVA LÚCIA DE OLIVEIRA ASSIS Estudante de Farmácia, Faculdade Pitágoras , 5º Período, Betim –Mg Autor responsável: ASSIS, D.L.O. E-mail: artupanpad@oi.com.br
INTRODUÇÃO O Diabete Mellitus (DM) é uma doença crônica que, a cada ano, acomete um maior número de pessoas com o agravante de que muitas delas não sabem que são portadores da doença, podendo ser considerado um problema de saúde pública .Esta patologia caracteriza-se pela insuficiência relativa ou absoluta de insulina, com consequente intolerância a glicose.
No Brasil, há evidências de que 7,6% da população residente no meio urbano, que estão na faixa etária entre 30 e 69 anos de idade, apresentam DM. Deste percentual, 46% desconhecem que são portadores desta doença. O DM mais frequente é o tipo 2, tendo prevalência na população adulta brasileira, com uma estimativa que ocorra um aumento de mais de 100% até o ano de 2025, quando 11 milhões de pessoas poderão vir a ser portadoras de diabete.
Uma vez que os dados epidemiológicos apontam para um incremento no número de pessoas portadoras de DM tipo 2, é necessário que os profissionais, em especial, da área de saúde, estejam atentos para a execução de ações concretas junto a esta população, tendo em
vista o afastamento dos fatores de risco que favorecem o aparecimento da doença assim como adoção de medidas que possibilitem a minimização das complicações decorrentes desta patologia. Nesta perspectiva são de suma importância as ações do farmacêutico desenvolvidas junto ao paciente portador de diabete e sua família, auxiliando-os diante das mudanças que podem ocorrer em suas vidas, ajudando-as a adaptarem-se, e na aprendizagem para o autocuidado. O farmacêutico deve atuar como educador na prevenção e propagação dos conhecimentos científicos e práticos que podem ser adotados pela pessoa com diabetes em seu cotidiano, a fim de auxiliá-lo na reorganização de sua conduta, hábitos e tendências