Diabetes e hiperglicemia
1- A glicemia é importante para medir a taxa de glicose (açúcar) no sangue para fazer o diagnóstico de hipoglicemia ou hiperglicemia no paciente. Os corpos cetônicos interferem na acidose sanguínea, alterando o PH do sangue. A hemoglobina glicada é um exame de sangue usado nos pacientes com diabetes para mostrar se a doença está controlada. Ela mede a quantidade de glicose ligada a uma proteína chamada hemoglobina.
2- A glicose sozinha não consegue atravessar a membrana plasmática para entrar dentro da célula, para isso ela precisa de transportadores de glicose (GLUT4), que são proteínas produzidas através do estímulo da insulina. O diabetes tipo I acontece quando a produção de insulina do pâncreas é insuficiente, pois suas células sofrem destruição. O diabetes tipo II é uma doença crônica que afeta a forma como o corpo metaboliza a glicose. A pessoa com diabetes tipo II pode ter uma resistência aos efeitos da insulina ou não produz insulina suficiente parar manter um nível de glicose normal.
3- A hiperglicemia que caracteriza a diabetes é provocada pela insuficiência na produção e/ou na atividade da insulina. Com a insulina insuficiente a glicose se acumula no sangue causando alguns sintomas como sonolência, poliúria (aumento do volume urinários), polidpsia (sede aumentada) e polifagia (apetite aumentado).
4- As doenças periodontais ocorrem devido ao aumento nos níveis de glicose na saliva. Quando a pessoa tem diabetes, a circulação do sangue não é tão boa quanto deveria ser e fica portanto mais difícil para o corpo lutar contra as infecções e curar-se por si só, formando as úlceras. A diminuição do fluxo salivar ocorre devido a ingestão de medicamentos, essa diminuição do fluxo salivar pode conduzir infecções.
5- A oxidação da glicose é feita a partir de 3 vias metabólicas: glicólise, Ciclo de Krebs e cadeia transportadora de elétrons. A glicólise é a quebra da glicose em duas moléculas de piruvato, gerando 2 ATP e 2