Há quase um século, o respeitado médico Sir William Osler definiu o diabetes melito como “uma síndrome provocada por um distúrbio no metabolismo dos carboidratos oriundo de varias causas, no qual aparece açúcar na urina, associado a sede, poliuria, emagrecimento e oxidação imperfeita”. Embora tenha descrito os aspectos clínicos principais da doença, Osler também enfatizou as diversas etiologias do diabetes. Atualmente, o diabetes é um problema importante de saúde publica que afeta números crescentes de indivíduos no mundo desenvolvido. Hoje em dia, são conhecidas duas formas principais de diabetes, classificadas pela sua fisiopatologia subjacente. O diabetes melito tipo 1, também denominado diabetes insulino-dependente (DMID) ou diabetes juvenil, é causado por destruição auto-imune das células B produtoras de insulina nas ilhotas pancreáticas e afeta menos de 10% de todos os pacientes com diabetes. Por outro lado, o diabetes tipo 2, também denominado diabetes melito não-insulino-independente (DMNID) ou diabetes da maturidade, ou esta tipicamente associado a obesidade e resulta de uma inter-relação completa entre resistência à ação metabólica da insulina nos seus tecidos-alvo e secreção inadequada de insulina a partir do pâncreas. O diabetes gestacional também se desenvolve em uma pequena porcentagem gravidas devido à resistência à insulina na gestação, associada a um defeito nas células B, mas quase sempre acaba após o parto. O diabetes também pode ocorrer secundariamente a outras alterações endócrinas ou terapia medicamentosa, especialmente nos pacientes com síndrome Cushing ou durante tratamento com glicocorticoides. Outras síndromes clinicas raras estão associadas ou a hiperglicemia franca ou a metabolismo anormal da glicose. Como essas alterações não são comuns e apresentam uma etimologia genética bem definida que deferi das formas mais comuns de diabetes ,não são consideradas em detalhes. Diagnostico do diabete tipo 1