determinismo
Escolha livremente:
Creme ou chocolate?
O incompatibilismo defende que o determinismo não pode ser reconciliado com o livre-arbítrio. Geralmente os incompatibilistas/libertinos alegam que uma pessoa age livremente apenas se são a única causa originadora da ação. Estes admitem a antecedência de causas que precedem as ações, mas diferente dos deterministas eles dirão que estas causas, apesar de necessárias não são suficientes, guardando lugar assim, para a ideia de que o agente, em última instância, é o causador da ação, (aquele que causa sem causar), e genuinamente poderia ter feito outra coisa.
Há uma visão intermediária, na qual o passado condiciona, mas não determina, as ações. As escolhas individuais são um resultado entre vários resultados possíveis, cada um dos quais é influenciado mas não determinado pelo passado. Mesmo se o agente exerce a vontade livremente, na escolha entre opções disponíveis, ele não é a única causa originadora da ação, pois ninguém pode desempenhar ações impossíveis, tipo voar batendo os braços. Aplicada aos estados interiores, essa visão sugere que se pode escolher opções nas quais se pensa, mas não se pode escolher uma opção da qual não se tem ideia. Nessa visão escolhas presentes podem abrir, determinar ou limitar escolhas futuras.
Spinoza compara a crença humana no livre-arbítrio a