determinismo e reducionismo
Reducionismo é o nome dado a teorias correlatas que afirmam, a grosso modo, que objetos, fenômenos, teorias e significados complexos podem ser sempre reduzidos, ou seja, expressos em unidades diferentes, a fim de explicá-los em suas partes constituintes mais simples.
Charles Chaplin conseguiu reproduzir com muita expressividade, através do filme tempos modernos, o que a maioria da população sofreu após a crise de 1929.
O Filme enfatiza o momento dos trabalhadores industriais e pessoas pobres da época, que, devido à crise, foi gerado grande desemprego, fome, miséria, enfim, foram explorados de todas as formas possíveis.
Podemos associa-los também, ao determinismo e ao reducionismo, devido à excessiva carga horária pré-estabelecidas aos trabalhadores antes da crise. Sendo assim gerando transtornos obsessivos compulsivos, e movimentos repetitivos compulsivos, como é observado na cena em que Chaplin vê uma senhora com o vestido cheio de botões e sai correndo atrás dela, confundindo os botões com parafusos, e assim parte do seu trabalho.
Ou seja, o homem perde a sua identidade para a própria maquina, pelo simples fato do que lhe foi imposto e trata aquilo como uma verdade absoluta.
No filme é retratado de forma tão enfatizada, que em determinado momento, o ator, deixa de ter transtornos compulsivos e passa a ser parte da própria maquina em sua linha de produção. Fazendo tudo no automático, como um verdadeiro relógio, que quando “alimentado” não deixa de exercer as suas funções.
Charles demonstra essa desvalorização do trabalho humano de forma tão real e com grande impacto que sempre que observamos é fácil de associarmos, usando nosso senso crítico, a época em