Estudo Dirigido Boas E M S Raz Es Para Acreditar Editado
Prestem atenção para estas informações: Monte um grupo de no máximo 6 pessoas. Use as primeiras aulas para ler o texto e discutir sobre ele. Produza um resumo de no máximo 15 linhas sobre o texto. Produza um segundo texto (também de no máximo 15 linhas) com suas impressões pessoais sobre ele. Entregue no final da aula
Um abraço
Maurício
Boas e más razões para acreditar (Carta para sua filha Juliet)
Richard Dawkins
Querida Juliet,
Agora que você fez dez anos, quero lhe escrever sobre algo que é muito importante para mim.
Você já se perguntou sobre como sabemos as coisas que sabemos? Como sabemos, por exemplo, que as estrelas, que parecem pequenos pontos no céu, são na verdade grandes bolas de fogo como o Sol e ficam muito longe? E como sabemos que a Terra é uma bola menor, girando ao redor de uma dessas estrelas, o Sol? A resposta para essas perguntas é “provas”. Às vezes “prova” significa realmente ver (ou ouvir,ou sentir, cheirar...) que algo é verdade. Astronautas viajaram longe o suficiente da Terra para ver com seus próprios olhos que ela é redonda. Às vezes nossos olhos precisam de ajuda. A “estrela-d’alva” parece uma sutil cintilação no céu, mas com um telescópio você pode ver que ela é uma linda bola – o planeta que chamamos de Vênus. Uma coisa que você aprende diretamente vendo (ou ouvindo, ou cheirando...) é chamada de observação. Freqüentemente, a prova não é só uma observação por si só, mas há sempre observações em sua base. Se aconteceu um assassinato, é comum ninguém (menos o assassino e a pessoa morta!) ter visto o que aconteceu. Mas os detetives juntam diversas observações que podem apontar na direção de um suspeito. Se as impressões digitais de uma pessoa coincidirem com as encontradas num punhal, isso é uma prova de que ela tocou nele. Isso não prova que ela cometeu o assassinato, mas pode ser uma informação útil, junto com outras provas. Às vezes um detetive consegue pensar sobre várias observações e então de repente perceber que