Determinismo, materialismo, existencialismo e fenomenologia
Determinismo
Determinismo é a doutrina segundo a qual tudo o que acontece tem uma causa. O conjunto do real é um sistema de causas e efeitos necessários, incluindo os fatos que parecem ser consequência de liberdade e vontade própria. A explicação habitual desta ideia consiste em defender que para qualquer acontecimento existe um estado anterior que lhe está relacionado, de tal maneira que esse estado anterior não poderia, sem violar uma lei da Natureza, existir sem que existisse o acontecimento. Em outras palavras, o determinismo é a crença em que os acontecimentos ocorrem de uma maneira já fixada, num plano sobrenatural ou pelas leis da Natureza. É o princípio em que todos os fenômenos estão ligados uns aos outros, por meio de relações ou leis necessárias. Algumas características do determinismo: universalismo, uma vez que sua adoção deve, necessariamente, referir-se a todos os fenômenos do universo; sua impossibilidade de prova, característica que decorre, como consequência, de seu universalismo; negação do tempo, já que este é apenas uma força promovedora de uma sucessão irreversível de acontecimentos. Essa teoria enquanto necessidade cognoscível opõe-se ao destino, uma lei cega que escapa ao Homem.
Tipos de Determinismo:
Pré-determinismo: Se, como Laplace, o deísmo e o behaviorismo, supuséssemos que todo efeito já está completamente presente na causa, temos um determinismo mecanicista onde a determinação é colocada no passado, numa cadeia causal totalmente explicada pelas condições iniciais do universo. Pós-determinismo: Se, como na teleologia, supuséssemos que toda causalidade do universo é determinada por alguma finalidade, temos um determinismo mecanicista onde a determinação é posta no futuro pela imaginação de alguma entidade exterior ao universo causal (Deus). Co-determinismo: Se, como na teoria do caos, na teoria da emergência ou no conceito de rizoma, supuséssemos que nem todo efeito está totalmente contido na causa,