DETERMINAÇÃO DO PESO ESPECÍFICO APARENTE NATURAL e DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE DO SOLO COM O USO DA ESTUFA
1 – ENSAIO 1 – DETERMINAÇÃO DO PESO ESPECÍFICO APARENTE NATURAL
1.1 – INTRODUÇÃO
Solo é um corpo de material inconsolidado, que recobre a superfície terrestre emersa, entre a litosfera e a atmosfera. Os solos são constituídos de três fases: sólida (minerais e matéria orgânica), líquida (solução do solo) e gasosa (ar).
É produto do intemperismo sobre um material de origem, cuja transformação se desenvolve em um determinado relevo, clima, bioma e ao longo de um tempo.
O solo, contudo, pode ser visto sobre diferentes ópticas. Para um biólogo, através da ecologia e da pedologia, o solo infere sobre a ciclagem biogeoquímica dos nutrientes minerais e determina os diferentes ecossistemas e habitats dos seres vivos. Para um agrônomo, através da edafologia, solo é a camada na qual pode-se desenvolver vida vegetal. Para um engenheiro civil, sob o ponto de vista da mecânica dos solos, solo é um corpo passível de ser escavado, sendo utilizado dessa forma como suporte para construções ou material de construção.
1.1.1 - Determinação do peso específico aparente natural
Na Mecânica dos solos o peso específico natural do solo (γn) é definido numericamente como o peso total do solo (P) dividido pelo seu volume total (V), ou seja:
γn =
P
V
O ensaio mais comum para determinação do peso específico natural do solo in situ é o método do cilindro de cravação, que é padronizado no Brasil pela norma ABNT NBR 09813/87. O método consiste basicamente na cravação no solo de um molde cilíndrico de dimensões e peso conhecidos. O volume do solo será igual ao volume interno do cilindro e seu peso igual ao peso total subtraído do peso do cilindro.
1.1.2 – NBR 10838
1.1.2.1 – Objetivo
Esta Norma prescreve o método de determinação da massa específica aparente de amostras indeformadas de solo, com emprego da balança hidrostática, sendo aplicável somente a materiais que possam ser adequadamente talhados. A amostra deve vir