Determinação de TGO
INTRODUÇÃO
TGO, AST, Transaminase Oxalacética
APLICAÇÒES CLÍNICAS
A determinação da aspartato aminotransferase ou transaminase glutâmico oxalacética (AST/GOT) em amostras de sangue é útil na avaliação da função hepática.
Elevações das transaminases ocorrem nas hepatites (viral e tóxica), na mononucleose, cirrose, colestase, carcinoma hepático primário ou metastático, pancreatite, traumatismo extenso e no choque prolongado. Nas hepatopatias agudas geralmente o valor da transaminase pirúvica (ALT) excede o da oxalacética (AST).
A AST está quase sempre elevada após o infarto agudo do miocárdio. Esta começa a se elevar 6 a 12 horas após a dor precordial, alcançando o pico máximo entre 24 a 48 horas, retornando aos valores de referência após o 5º ou 6ºdia. Deve-se ressaltar que a sensibilidade e especificidade da dosagem de AST no diagnóstico do infarto agudo do miocárdio são baixas, tornando a determinação desta enzima a menos indicada para este diagnóstico.
Várias drogas comumente usadas encontram-se relacionadas ao aumento da AST: izaniazida, fenotiazinas, eritromicina, progesterona, esteróides, opiáceos, indometacina, halotano, metildopa, aspirina em crianças, dentre outras.
A uremia encontra-se associada à queda da AST.
MÉTODO
A AST catalisa a transferência de grupos amina da alanina para o cetoglutarato, com formação de glutamato e oxalacetato. Este é reduzido a malato por ação da malato desidrogenase (MDH), enquanto que a coenzima NADH é oxidada a NAD.
A conseqüente redução da absorbância em 340 ou 365 nm, monitorizada espectrofotometricamente, é diretamente proporcional à atividade da enzima na amostra.
AST L-Aspartato + Cetoglutarato Oxalacetato + L-Glutamato MDH Oxalacetato + NADH L-Malato + NAD.
AMOSTRA
Tipos de amostra: Usar soro ou plasma (heparina, EDTA). Anticoagulantes contendo citrato, fluoreto ou