Determinação de microrganismos
INTRODUÇÃO
Um conceito importante que afeta a qualidade e a garantia saudável de um alimento são os chamados “perigos” biológicos, químicos ou físicos. Entre os riscos de origem biológica pode-se citar os microrganismos como sendo um dos principais motivos de contaminação de alimentos (FOOD INGREDIENTS BRASIL, 2008).
Para conhecer e identificar a qualidade de um alimento, seja ele de origem animal ou vegetal, faz-se fundamental o uso de técnicas de análise microbiológica para verificar quais ou quantos microrganismos estão presentes no mesmo.
Quando fala-se em crescimento microbiano, faz-se referência ao número e não ao tamanho das células, ou seja, os microrganismos em “crescimento” estão sofrendo um aumento em seu número e assim acumulando-se em colônias. Um aspecto importante na microbiologia é a capacidade de se representar uma população grande de
microrganismos a partir de determinação direta como, contagem, ou indireta, a partir de sua atividade metabólica (TORTORA, G. J., et al., 2005).
O método de contagem refere-se a uma técnica muito utilizada na determinação de populações bacterinas, o mesmo apresenta a vantagem de quantificação de células viáveis, porém possui a desvantagem de tempo, que em geral é de 24 horas para o aparecimento de colônias visíveis na placa (TORTORA, G. J., et al., 2005).
Cada colônia formada é originada a partir da multiplicação de uma bactéria, ou seja, uma colônia é o resultado de uma cadeia ou um grupo de bactérias. As contagens em placas destas colônias são então representadas pela unidade UFC/g ou mL
(TORTORA, G. J., et al., 2005).
O número de colônias desenvolvidas em cada placa deve ser limitado, visando a não ocorrência de uma contagem errônea das mesmas, portanto utiliza-se a convenção do Food and Drug Administration, órgão norte-americano que controla alimentos e medicamentos e que diz que a contagem das placas deve-se se realizar somente em placas que contenham de 25 a 250 colônias