Determinação de ferro em águas (química ambiental. engenharia ambiental)
Considerando-se a obrigatoriedade de se fornecer aos consumidores dos sistemas públicos de abastecimento, água dentro dos padrões estabelecidos pela legislação vigente, a Portaria 518 do Ministério da Saúde, e objetivando-se a satisfação dos consumidores, os responsáveis pela operação dos sistemas de tratamento e controle de qualidade, necessitam aplicar técnicas de tratamento adequadas para a manutenção do produto dentro dos limites estabelecidos.
Além da preocupação com a manutenção dos padrões microbiológicos, da necessidade da minimização continuada da presença de produtos químicos que representem riscos à saúde, há que se atentar para necessidade de se fornecer água com características organolépticas adequadas.
Como cita Branco (1991), a cor da água é resultado de processos de decomposição que ocorrem no ambiente, sendo as águas superficiais mais sujeitas a coloração elevada, comparando-se com as águas subterrâneas, no entanto, a presença de sais metálicos como ferro e manganês, plâncton, e despejos industriais podem conferir cor à mesma.
A presença de ferro (e manganês), dependendo das concentrações, pode propiciar uma coloração amarelada e turva à água, acarretando ainda um sabor amargo e adstringente, podendo levar o consumidor a buscar fontes alternativas e não tão seguras para consumo, quando da presença desses metais.
Os sais ferrosos, bastante solúveis em água, são facilmente oxidados e formam hidróxidos férricos que tendem a flocular e depositar. Menciona-se que, águas com ferro na forma ferrosa e a presença de manganês na forma manganosa Mn2+, são formas solúveis, que se não removidos formam óxidos amarronzados, alterando assim as características organolépticas da água. (Macêdo, 2001).
3. Materiais e reagentes
3.1 Materiais * Balões volumétricos * Béquer * Pipeta volumétrica * Balança analítica * Tubos de ensaio * Espectrofotômetro UV/vis * Placa aquecedora
3.2 Reagentes * Ácido