Determinação de cafeína em refrigerante à base de cola por cromatografia líquida
DETERMINAÇÃO DE CAFEÍNA EM REFRIGERANTE À BASE DE COLA POR CROMATOGRAFIA LÍQUIDA
ALUNOS
RA
Campinas, 17 de agosto de 2010.
Introdução
A cromatografia líquida é atualmente uma das técnicas mais usadas de separação, tendo em seu início trabalhos como o de Tswett, onde foi usada colunas de vidro com diâmetros de 1 a 5 cm e comprimentos de 50 a 500 cm. Nesse trabalho, foi usada uma fase estacionária que possuía diâmetro das partículas de 150 a 200 µm, onde as vazões eram muito baixas e os tempos de eluição eram longos, da ordem de algumas horas. [1] Na tentativa de se obter maior rendimento buscou-se diminuir esse tempo de eluição aplicando-se bomba de vácuo ou bombeamento de pressão, mas os resultados não foram satisfatórios pois o aumento da vazão implicou em aumento dos pratos teóricos. [1] A eficiência da separação era então um grande obstáculo para os cientistas, que perceberam que com a diminuição do diâmetro das partículas da fase estacionária essa eficiência aumentava, entretanto a técnica básica para a produção de partículas menores ainda não era disponível. No final da década de 1960, com o desenvolvimento dessa técnica, pode-se produzir partículas de fase estacionária com diâmetros de 3 a 10µm. Com a diminuição da partícula, fez-se necessário utilizar pressões maiores para a eluição da fase móvel contendo a amostra. [1] O termo HPLC (do inglês High Performance Liquid Chromatography) designa esta técnica de cromatografia líquida a altas pressões e com o uso de fase estacionária com partículas de diâmetros de poucos micrômetros. Esta técnica é muito útil devido à sua alta sensibilidade, mesmo para amostras pouco voláteis (problema encontrado na cromatografia a gás), fácil adaptações para determinações quantitativas ou de espécies termicamente frágeis. Na HPLC usa-se uma coluna empacotada contendo a fase estacionária que freqüentemente é C18 como a fase apolar para