Despotismo
Texto: ‘Da horda ao Estado’ de Eugène Enriquez
Governo despótico é aquele conduzido de forma arbitrária pelo detentor do poder, que governa conforme suas vontades, interesses e caprichos pessoais.
O Despotismo é uma forma de governo em que o poder se encontra nas mãos de apenas um governante. Diferentemente da ditadura ou da tirania, este não depende de o governante ter condições de se sobrepor ao povo, mas sim de o povo não ter condições de se expressar e auto-governar, deixando o poder nas mãos de apenas um, por medo e/ou por não saber o que fazer. No Despotismo, segundo Montesquieu, apenas um só governa, sem leis e sem regras, segundo sua vontade.
Diferente da democracia o despotismo não busca ideologia comum busca unificar uma sociedade dividida entre tribos e culturas diferentes, útil para edificar uma nação que está começando e que não teve tempo de adquirir consciência nacional, usam para isso de manipulação dos sentimentos dos cidadãos.
Usa do controle ideológico disfarçado pelos interesses econômicos, administrativos, etc.
Instaura-se um partido único supostamente representante do povo, e excluem-se as pessoas que não estiverem dispostas a participar, obrigando a uma submissão silenciosa, a prisão, a guerrilha ou a preparação de um golpe de Estado.
O poder é exercido normalmente por um antigo chefe de lutas nacionais, sucessor designado, ou adversário elevado ao poder através de um golpe de Estado.
Os Estados Despóticos são uma característica de governo, segundo o texto ‘Da horda ao Estado’ de Eugène Enriquez, logo, não tem uma época específica que ocorreu na história.
Alguns exemplos de Estados Despóticos que se deram tanto no século XVIII, XIX como no XX: Catarina II da Rússia, Pedro I da Rússia, Frederico II da Rússia, Marquês de Pombal, Muammar Kadafi e Habib Bourguiba.
Catarina II da Rússia Catarina II também ficou conhecida como: