DESPERDÍCIO NAS EMPRESAS
É sabido que o novo ambiente de competitividade – ocasionado pela globalização da economia – impõe que as empresas tenham compromissos cada vez maiores com o contínuo aperfeiçoamento de seus processos. E por isso, os desperdícios dentro do sistema produtivo, são objetos de estudo por parte das empresas, pois a ineficiência não pode mais ser repassada aos clientes.
Desse modo a literatura fabril, buscando sempre proporcionar altos níveis de desempenho produtivo, aponta sete grandes perdas a serem evitadas. São elas:
1. | Superprodução
Ocorre no momento em que a empresa produz além das necessidades do próximo processo ou além da realidade momentânea do mercado. Para muito estudiosos essa pode ser considerada a pior forma de desperdício, pois contribui para a ocorrência de todas as outras.
Pergunta-chave para mitigação do problema: A produção poderia fabricar para a demanda ao invés de produzir para o estoque?
2. | Estoque
Acontece quando a empresa possui estoque(s) de produtos acabados ou semiacabados maior(es) que o mínimo necessário. De modo geral, esse desperdício representa a ocupação de grandes áreas, manutenção dos itens estocados, além de necessidade de inventários, entre outros.
Pergunta-chave para mitigação do problema: A produção poderia operar apenas com o estoque mínimo ou isso é algo realmente necessário? Ou ainda, a produção poderia trabalhar sem estoque?
3. | Espera
Incide quando um trabalhador ou uma equipe precisa aguardar por algum tipo de material (matéria prima, semiacabada, etc.). A espera é considerada um gargalo, um desperdício que aumenta o chamado lead time, ou seja, acrescenta tempo desnecessário à todo o processo de fabricação.
Pergunta-chave para mitigação do problema: A produção poderia executar atividades em paralelo ao invés de apenas em série?
4. | Transporte
Acontece quando há lacunas entre um ponto de beneficiamento e outro resultando em transporte desnecessário dentro do parque fabril.