Desmatamento
Causas do desmatamento
A redução de grandes florestas em consequência de corte ou queimadas leva à perda de muitas espécies animais e vegetais e, em decorrência disso, a um empobrecimento da biodiversidade. Causa também uma diminuição de nutrientes na biomassa e nos solos, já que, não existindo a proteção da cobertura vegetal, o substrato é arrastado por escoamento. Além disso, o desmatamento faz com que diminua a capacidade de regulação climática que as grandes superfícies florestais exercem com a evapotranspiração.
Calcula-se que, atualmente, o ritmo de perda de florestas pluviais seja aproximadamente de 1.200 a 1.800 ha por hora. Consequentemente, várias dezenas de espécies animais e vegetais extinguem-se todos os dias. Apesar de, no final do séc. XX, ter diminuído a taxa de desmatamento, o problema é ainda grave. Assim, entre 1990 e 1995 perderam-se 65 milhões de hectares de florestas pluviais, segundo um relatório da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura) de 1997. As zonas mais prejudicadas encontram-se na Ásia, nas ilhas do Pacífico e na África equatorial.
• A exploração madeireira
A exploração florestal é a causa principal da perda de florestas. Concentra-se num único recurso, a madeira, especialmente as madeiras nobres (teca, mogno, etc.) de procura internacional. Para muitos países em desenvolvimento, a exportação desta matéria-prima é uma fonte de ingressos importante que permite reduzir a dívida externa. O problema acentua-se quando os recursos explorados não são restabelecidos.
• A obtenção de lenha
A obtenção de combustível doméstico é outra das causas do desmatamento. Envolve lugares com uma alta densidade demográfica, como as florestas da Índia, da China e da África subsaariana.
• Os movimentos de população
Alguns governos promoveram a migração para as florestas com o intuito de resolver a superpopulação de algumas áreas urbanas e, assim,