Desmatamento
A desflorestação mais conhecida como desmatamento é nada mais que o desaparecimento das matas causado pelas ações humanas geralmente ilegais, o mais preocupante e alarmante para as autoridades responsáveis é o fato de que a maioria da população não tem uma boa conscientização ambiental. O IMAZON, Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia coleta e publica informações sobre o desmatamento na Amazônia. O último estudo publicado considera os dados levantados dos municípios do Sul do Amazonas como Apuí, Boca do Acre, Canutama, Humaitá, Lábrea, Manicoré e Novo Aripuanã, quase todos dentro da área de influência do Arco do Desmatamento. Os dados do desmatamento indicam que de agosto de 2006 a julho de 2009 foram desmatados 452 quilômetros quadrados na região Sul do estado do Amazonas. Isso é mais que 45.000 campos de futebol. O município que mais desmatou foi Lábrea, com 27% do total desmatado, seguido de Apuí com 24%, Novo Aripuanã vem com 17%, Manicoré com 13%, Canutama com 10%, Boca do Acre com 5% e finalmente Humaitá com 4%, foi o que menos desmatou. A maioria do desmatamento que ocorreu no período foi em área privadas, de posse ou devolutas, seguidas de áreas de assentamento rurais e unidades de conservação. Cerca de metade do desmatamento detectado em Unidades de Conservação foi detectada no Parque Nacional do Mapinguari, foram mais de 25 quilômetros encontrados pelas imagens de satélite. As queimadas indicam ocupação humana, já que o fogo é usado para limpar áreas de agricultura e pecuária. No período do estudo, foram mais de 3.100 focos de queimadas na região, concentradas nos meses de agosto a outubro. O estudo mostra que 51% das queimadas ocorreram em áreas privadas, de posse ou terras devolutas, já nos assentamentos foram 34% e nas Unidades de Conservação foram detectados 10% de todos os focos de queimadas.
A combinação de queimadas, desmatamento e emissão de gases causadores do efeito estufa pode reduzir a Amazônia a 50% de seu tamanho