gravidez na adolecencia

O diagnóstico da gravidez representa uma barreira nos planos de futuro e uma mudança radical na vida de adolescentes que, na maioria das vezes, se encontram despreparada, para assumirem a maternidade, o que torna as mães adolescentes mais vulneráveis6.
Somando-se a esses problemas, existem evidencias de que quando a gravidez acontece em adolescentes pertencentes a classe de baixa renda, além dos problemas biopsicossociais, a jovem terá menos oportunidade de estudar e de conquistar um espaço adequado no mercado de trabalho, do que aquelas que são mães na idade adulta2.
Em decorrência da gravidez a jovem tem seus sonhos postos em segundo plano, pois com a gravidez o bebê é posto em primeiro plano. Seus estudos, seu trabalho, são adiados e até abandonados em decorrência da gravidez. A sua função social também é alterada, ela deixa de ser filha passa a ter responsabilidade de mãe, assumindo papel de uma pessoa adulta. A situação econômica também é invertida. Algumas vezes ela tem que sustentar a si e seu filho, o que é muito frequente em famílias de menos favorecidas1.
Para certas populações, a gravidez precoce funciona como fator de exclusão social, acarretando a impossibilidade de melhorar as condições de vida. As mulheres que começam a ter filhos muito cedo raramente voltam à escola. No entanto, a escolaridade é um fator socioeconômico determinante para assegurar um futuro promissor para a adolescente e para seu filho7.
A gravidez na adolescência tem sido um tema polêmico e controverso nos debates sobre saúde sexual e saúde reprodutiva deste segmento. Em geral, a gravidez na adolescência tem sido considerada uma situação de risco e um elemento desestruturante da vida de adolescentes e, funciona, como elemento determinante na reprodução do ciclo de pobreza das populações, ao colocar impedimentos na continuidade de estudos e no acesso ao mercado de trabalho, sobretudo entre as adolescentes13.
O estudo realizado em Anápolis permitiu constatar que as