Desmatamento
Edilson K.
O desmatamento ou desflorestamento começou desde a chegada dos portugueses no Brasil e não parou mais. Inicialmente com a exploração desenfreada do pau-brasil comercializado na Europa, presente na
Mata Atlântica, litorânea. No Brasil colonial, o vilão do desmatamento foram as monoculturas da cana-deaçucar, o instalação de madeireiras, na maioria ilegais, no interior do país, especialmente Região
Amazônica, a expansão das fronteiras agrícolas especialmente no governo de Jucelino Kubicheke e Getulio
Vargas, juntamente com a urbanização e o surgimento de grandes metrópoles, como São Paulo, Belém e outras. “Dos 64 milhões de km² de florestas existentes no planeta, restam menos de 15,5 milhões, ou cerca de 24%. Isso quer dizer que 76% das florestas primárias já desapareceram. Dos 100% de suas florestas originais, a África mantém hoje 7,8%, a Ásia 5,6%, a América Central 9,7% e a Europa Ocidental – o pior caso do mundo – apenas 0,3%. O continente que mais mantém suas florestas originais é a América do Sul, com 54,8%.”1
O desmatamento causa a perda da biodiversidade estimasse uma extinção de 43% de 69 espécies arbóreas estudadas até o ano de 21002, a alterações climáticas como o aquecimento global, pode provocar o processo de desertificação (formação de desertos e regiões áridas), como o que vem ocorrendo no sertão nordestino e no cerrado de Tocantins nas últimas décadas. Dados de 2011, mostram que a Amazônia estoca entre 80 e 120 bilhões de toneladas de carbono. Com o agronegócio avançando, urbanizações desorganizada e falta de politicas públicas ambientais, o Brasil tornou-se o 4º maior emissor de gases de efeito estufa, ao menos 61% dessas emissões vêm do desmatamento. 3
O desflorestamento é considerado um dos grandes problemas ecológicos enfrentados pelo país, mas existe uma tendência de redução nas taxas. Segundo dados da FAO anunciados em março de 2010, o Brasil reduziu a área líquida desmatada