Artigo Super Bowl
O setor de serviços vem crescendo consideravelmente nos últimos tempos e isso, aliado a abertura de mercados e mudança de hábitos de consumo, fez com que se criasse um ambiente altamente competitivo. No setor de vídeolocadoras , onde o produto final é o mesmo para todos e a pirataria faz com que surjam diversos canais alternativos para consumir esse produto, tornou-se vital a diferenciação nesse mercado. O mercado de vídeolocadoras, em geral, é direcionado para a locação de DVDs, blu-ray e jogos eletrônicos. Permite também, agregar outros produtos de conveniência, o que aumenta os lucros do estabelecimento e a comodidade dos clientes, sem que haja descaracterização da sua atividade principal. É um tipo de mercado essencialmente dinâmico, promovendo mudanças muitas vezes inconstantes e exigindo uma gestão que esteja completamente sintonizada com as mudanças do setor. Para acompanhar as diversas fases desse mercado, vale pontuar, primeiro, que o Brasil tinha o maior mercado de locação do mundo. As locadoras nasceram na era do VHS para atender a um publico que, ao contrário dos europeus que tinham o hábito de comprar seus próprios filmes, alugava. A partir do momento que o VHS começou a perder o lugar nas prateleiras para o DVD, foi quando as vídeo locadoras viveram o auge de seu negócio. Essa mudança atraiu diversos grupos internacionais para o país, como a Blockbuster, bem como milhares de aventureiros que abriam locadoras em cada esquina da cidade. Segundo o levantamento da Folha de São Paulo (2009), em meados dos anos 2000, grandes lojas como Americanas, começaram a vender DVDs por preços baixíssimos, o que afetou diretamente as locadoras de todo o país. Resistiram à venda, pois acharam que matariam o próprio negócio. Mais tarde, quando acordaram para essa nova estratégia de mercado, encontraram concorrentes ainda mais desleais: a pirataria e o download. Nos últimos seis anos, as locadoras de filmes têm vivido a maior crise