Desigualdade no trabalho
A situação atual sobre as desigualdades no trabalho vem se desenvolvendo há muito tempo e os fatores que geram as desigualdades não mudaram com passar dos anos, porém, houve melhoras significativas.
Os fatores de desigualdade estão baseados em classes como: gênero, raça, escolaridade, idade, portador de deficiência. Dentro dessas classes o fator renda tem sido o maior problema, apesar da melhora dos últimos anos.
Com relação à ocupação no mercado de trabalho pode-se analisar que:
- As mulheres ocupam 46,0% das vagas contra 63,3% dos homens.
-Dos jovens de 18 à 24 anos é de 59,2%.
-Cor preta ou parda é de 53,5%.
-Pessoas com 50 anos ou mais pularam de 22,0% para 22,5%.
Em relação ao grau de escolaridade, pessoas com 11 anos ou mais de estudo, cresceu 1,3 ponto percentual ou seja 48,5%.
Com relação à renda, o que se observa é que:
-mulheres ganham em média 73,6% do valor em relação aos homens.
-cor preta ou parda ganham em média 57,4% do rendimento em relação ao trabalhador branco, porém nos últimos anos, seus rendimentos tiveram um acréscimo de 51,4% em relação aos brancos, que obtiveram um crescimento em torno de 27,8%.
A relação de acidentes de trabalho no país em 2013.
Foram analisados 2.489 casos de acidentes de trabalho, no qual 634 foi no setor da construção, 319, no setor de comércio, setor de indústria metal 304 casos de acidentes. O setor que menos teve acidente foram as instituições financeiras.
Relacionado ao trabalho escravo em 2013, segundo a Comissão da Pastoral da Terra, foram libertos 53% dos trabalhadores e estes concentravam-se na maior parte nas cidades, a principal é São Paulo. Mais uma vez a construção civil foi a campeã com 40 % do total de libertos.
O trabalho infantil no Brasil, também tem sua parcela de ocupação. O número de crianças e adolescentes entre 10 e 17 anos no trabalho é de 3,4 milhões nos últimos 8 anos, ou seja, 12,38 % de todos os trabalhadores no país.
O trabalho infantil