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Alemães, ingleses e franceses têm várias características culturais comuns; contudo, divergem em vários pontos. As diferenças culturais ligadas a comportamentos não conscientes são geralmente imputadas à falta de jeito, à falta de educação ou à indiferença.
Os alemães
Quando pessoas de diferentes países contactam repetidamente começam a reparar nas respetivas atitudes. Os alemães referem, regularmente, o rigor com que os americanos estruturam o tempo e a sua mania dos programas; observam, também, que estes não reservam tempo para uso próprio. Dizem que os europeus têm horários menos carregados e que se sentem menos pressionados com o tempo; os indivíduos europeus consagram mais tempo a atividades que implicam relações humanas importantes. Neste estudo, o autor refere que os europeus ligam a maneira de lidar com o tempo dos americanos à questão do espaço. Relativamente às normas europeias, os americanos desperdiçam espaço e raramente o organizam em função das necessidades públicas. Muitos dizem que nos Estados Unidos se sentem apressados em matéria de tempo e que as nossas cidades têm falta de diversidade.
Os alemães e os problemas de intrusão
O autor recorda dois comportamentos americanos de base e que estes tendem a julgar universais. Nos estados unidos, considera-se que duas ou três pessoas que conversam entre si, se encontram separadas dos outros por uma demarcação invisível; só a distância isola um grupo e garante o seu caráter privado. O segundo tipo de comportamento é mais subtil e refere-se ao ponto preciso a partir do qual se considera que alguém invadiu um espaço privado. Assim, se o visitante estiver no exterior a falar para quem está na divisão, não quer dizer que este esteja a invadir o espaço interior; por exemplo, se alguém meter a cabeça na porta de um escritório equivale a ficar fora do gabinete. Estes comportamentos não são validos para os alemães; no que foi referido anteriormente, em que o americano pensa que permanece no exterior,