Desidratados
A desidratação ou secagem é uma das formas mais seguras de conservação de alimentos, e um dos processos mais antigos utilizados pelo homem na conservação de alimentos, pois neste processo, não é necessário acrescentar conservantes, dado que as bactérias e os bolores não se desenvolvem em locais secos. As vantagens da secagem são várias, entre elas a melhor conservação do produto, redução do seu peso, e consequentemente a redução do custo de transporte e armazenamento em relação aos produtos enlatados e congelados. Com a secagem, ao diminuirmos a quantidade de água, estaremos não só reduzindo o peso, mas também criando condições desfavoráveis para o crescimento de microorganismos no produto. Alguns produtos, quando submetidos à secagem, conservam bastante intactas suas características físicas e nutritivas, e retornarão ao aspecto natural ou sofrerão poucas alterações quando reconstituídos em água. Assim, este processo representa uma forma viável de conservação de alimentos para consumo humano.
Os alimentos desidratados podem ser consumidos diretamente, como por exemplo as frutas secas (figos secos, banana-passa, uva-passa), ou reidratados, a exemplo de hortaliças utilizadas em sopas ou pós-solúveis, como café, achocolatados e leite.
O processo de desidratação é feito por meio da retirada da água através do calor produzido artificialmente, e podem ser utilizados dois métodos. Um deles é um processo de remoção de umidade, que implica o uso de equipamentos e condicionamento do ar de secagem pelo controle da temperatura, umidade relativa e velocidade do ar de secagem. O ar quente transporta calor para o produto a ser desidratado, promove a evaporação da água nele contido que, em seguida, é liberada para o ambiente. O outro método é a liofilização, que consiste no congelamento rápido seguido de desidratação em vácuo. A água sob a forma de cristais de gelo é evaporada sem passar pelo estado líquido (sublimação). O processo ocorre em câmaras onde a