desestabilizacao
Uma das mudanças que vai acontecer no sistema de manuseamento de carga foi sem dúvida acontentorização1. O epicentro vulcânico para a introdução da contentorização na região da África Austral foi precisamentea África do Sul2. É neste quadro que de uma forma geral, acontentorização nos países em análise (África do Sul, Zimbabwe, Moçambique) vai surgir na década de 1970, isto graças aos investimentos perpetrados pelo estado e o sector privado. Como corolário lógico da injecção financeira levada a cabo pelos sectores atrás mencionados, rapidamente os efeitos da tal injecção financeira começou a se fazer sentir, na medida que os países em análise vão beneficiar de uma certa modernização de infra-estruturas ferro-portuárias, materiais de manuseamento de cargas terrestres, alargamento de portos, electrificação dos caminhos-de-ferro, sistema de controle de carga por computador, etc. Criando assim, aspectos como: rapidez, lucro, segurança e eficiência na movimentação da carga. É neste contexto que por exemplo, o trânsito e o comércio dos membros da SADCC, através dos portos sul-africanos totalizou 2,4 milhões de toneladas; Após a independência de Zimbabwe, a exportação (no mesmo país) de produtos usando contentores tem vindo a aumentar. (Nhabinde, 1999: 97-103)et
(Mackintosh, 1986: 90-104)
Um aspecto que não deve passar de despercebido, foi o grande investimento que
Moçambique vai beneficiar, no âmbito da criação da SADCC3. A África do Sul, estava atento a prioridade que a SADCC dava ao sector dos transportes e, naturalmente, o surgimento de um país que pudesse ombrear em termos de investimento e infra-estruturas, colocando em riscos os lucros auferidos a custa dos transportes sul-africanos, justificou os ataques militares e económicos que Moçambique vai ser alvo apartir do ano da criação da SADCC (1980) até 19924.
(Nhabinde, 1999:33)et (Mackintosh, 1986: 107)
Se até certo ponto5 a contentorização vai ser importante, não menos