Desertificação em Pernambuco

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS GEOGRÁFICAS

Tema: Desertificação em Pernambuco
Artigo-Chave: O Processo de Desertificação: Vulnerabilidade aos Fenômenos Climáticos

Aluno: Germano Gladston
Profº: Hernani L. Campos
Disciplina: Fundamentos de Climatologia Turno: Noite

Recife
2015
Resenha do Artigo sobre O Processo da Desertificação: Vulnerabilidade aos Fenômenos Climáticos
CAMPOS, Hernani Loebler. Revista de Geografia. Recife: UFPE – DCG/NAPA, v. 26, n. 3, set/dez, 2009.
O fenômeno da desertificação é um dos temas de maior preocupação internacional para a humanidade, em que o primeiro sinal foi a imensa seca sobre a região saheliana no final dos anos de 1960 e começo de 1970. A seca saheliana não se expressa apenas em termos de severidade climatológica – pois antes mesmo de 1968 – os países sahelianos já pertenciam aos mais pobres do mundo.
A desertificação não se apresenta como um fenômeno recente, já que civilizações remotas como Sumérios e Babilônicos tiveram suas produtividades agrícolas destruídas. Existem três linhas de pensamentos sobre o processo de desertificação: os que atribuem as variações climáticas, os que atribuem às atividades humanas e os que acham que são tanto processos climáticos como humanos. Pretende-se relacionar variabilidade/mudanças climáticas e ação antrópica com o fenômeno da desertificação no Nordeste brasileiro.
De acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMM), a mudança climática corresponde a todas as formas de inconstâncias climáticas, independente da sua natureza estatística, escala temporal ou causas físicas, podendo ser considerada como qualquer alteração da temperatura, pressão e umidade do ar por mais de 30 anos.
A variabilidade climática é definida por ciclos que se repetem em intervalos fixos de tempo, como os episódios de El niño/oscilação sul (ENOS) que apresentam