desenvolvimento
Origem
A raça crioula argentina teve inicio em 1535 quando a expedição de Pedro de Mendoza, para fundar a Santíssima Trindade, desembarcou no porto de Buenos Aires, trazendo 72 cavalos. Destes, 44 são mais tarde abandonados nas pastagens platinas, dando origem à raça crioula argentina e depois à brasileira.
A criação cavalar só começou no Rio Grande do Sul no século XVII, com a vinda de reprodutores das regiões entre os Rio Uruguai, Paraguai e Paraná trazidos pelos jesuítas. Com o progresso da pecuária, os eqüinocultores sul-rigrandenses procuraram melhorar o cavalo gaúcho com a introdução de sangue nobre árabe e puro-sangue inglês, visando a maior talhe e esbeltez. Esta pratica fez desaparecer de vez os cavalos típicos das coxilhas sulinas. Em 1932, um grupo de criadores se reuniu com o objetivo de proteger as poucas manadas ainda existentes do tradicional cavalo dos pampas brasileiros. Criou-se nas cidades de Bagé a Associação de Cavalos Crioulos, no Brasil.
Em 1940, convencionou-se que s animais crioulos da Argentina, Uruguai e Brasil, portadores das mesmas características fossem reconhecidos como uma única designação de raça crioula, porque a origem é a mesma e as variações são poucas.
O cavalo crioulo brasileiro de hoje apresenta três linhagens sanguíneas de apoio básico, que conferiram a essa raça as peculiaridades essenciais para torná-la o verdadeiro protótipo do eqüino de versatilidades de serviços, de esportes e de lazer, e de ampla ação nas lides campeiras: a primeira esta representada pelo cavalo crioulo típico da campanha gaúcha, que não sofreu a infusão de sangues exóticos e cujo processo evolutivo se baseou na seleção natural; a segunda, considerada por muitos crioulos como sendo suporte melhorado expressivo, esta fortemente ligada a linhagem cardal, do professor argentino Emilio Solanet. Essa linhagem é a pedra angular do maior significado zootécnico na condificação da raça crioula argentina, que teve grande