Estudante
Falar de aborto é gerar discursão e debate de pontos de vista diferentes. E apesar da legalização da ação em caso de anencefalia, o tema ainda contrasta grande divisão da opinião social.
O direito à vida assegura a mesma a todos os indivíduos. Segundo o ponto de vista biológico, ela se inicia no momento da fecundação e não está englobada com a sua genitora. Do outro lado temos o aborto por anencefalia, em quais sugerem além de outras afirmações, a proteção da gestante já que a gravidez nesse caso é considerada de alto risco.
É verdade que direito à vida é atribuído a todos, e interrompê-la , mesmo que de um embrião , seria não respeitá-lo, mas a partir do momento em que a continuação dessa gravidez possa ferir a vida de quem a gesta e isso seja imposta obrigatoriamente pela lei, impedindo todo e qualquer espaço para a decisão e/ou opinião pessoal, acredito que isto torna-se também violação ao direito aqui discutido.
Primeiramente é preciso haver preparação psicológica para que se tome uma decisão, pois não se pode colocar na balança o feto e a mãe e decidir qual vida pesa mais, agindo de maneira inconsciente e irresponsável.
Torna-se então uma decisão altamente pessoal. Dar seguimento a gestação, como existem em inúmeros casos, pode ser fruto do próprio desejo de uma mulher, mas é preciso estar ciente da realidade do fato e o que por consequência se poderá viver. Mas é importante observar que interrompê-la também não retira da mesma o sentimento de culpa e punição da decisão escolhida.