Desenvolvimento e mudança do Estado brasileiro

UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALAGOAS DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM GESTÃO MUNICIPAL

ALANGLAY BARBOSA MIRAPALHETA

ATIVIDADE PROPOSTA I

MARAGOGI- AL
2014

ALANGLAY BARBOSA MIRAPALHETA

ATIVIDADE PROPOSTA I

Trabalho apresentado ao Prof. José Jenivaldo de Melo Irmão, como requisito parcial de nota para a disciplina de Desenvolvimento e Mudanças no Estado Brasileiro do curso de Pós - graduação Lato Sensu em Gestão Pública, da Universidade Aberta do Brasil, polo IFAL/Maceió.

MARAGOGI - AL
2014

1 - Na sua avaliação, quais são as justificativas históricas para a manutenção das desigualdades sociais no Brasil?

Considerando as colocações de Manoel Bomfim, que o povo brasileiro passou a incorporar o conceito desigual de exploração colonial e o Estado nunca foi colocado a serviço do povo brasileiro. Também seguindo o pensamento de Sérgio Buarque de Holanda, até hoje vemos uma dificuldade entre os homens detentores de posições públicas conseguirem distinguir entre o público e o privado. O Brasil é uma sociedade onde o Estado é apropriado pela família, os homens públicos são formados no círculo doméstico, onde laços sentimentais e familiares são transportados para o ambiente do Estado. Podemos dizer ainda que três variáveis contribuíram intensamente para que a desigualdade brasileira permanecesse por séculos em patamares inaceitáveis, a influência ibérica, os padrões de títulos de posse de latifúndios e a escravidão. Todavia, a desigualdade social no Brasil tem sido percebida nas últimas décadas, não como herança pré-moderna, mas sim como decorrência do efetivo processo de modernização que tomou o país a partir do início do século XIX. Segundo Rousseau, “a desigualdade tende a se acumular. Os que vêm de família modesta têm, em média, menos probabilidade de obter um nível alto de instrução.