Desenvolvimento sustentável
A crise ambiental que já era evidente na década de 1960, só veio a agravar-se ao longo das décadas, em função de uma série de desastres e desequilíbrios ambientais, passando a constituir fator de maior preocupação dos Estados e da comunidade científica, levando-a a repensar novas estratégias para o trato desta problemática de ordem mundial.
A Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente Humano, conhecida como Conferência de Estocolmo, realizada em 1972 em Estocolmo, na Suécia, foi a primeira Conferência global voltada para o meio ambiente, e como tal é considerada um marco histórico político internacional, decisivo para o surgimento de políticas de gerenciamento ambiental, direcionando a atenção das nações para as questões ambientais.
Desenvolvimento
A "Declaração de Estocolmo" estabeleceu uma carta de princípios em que os países desenvolvidos concordavam com a necessidade de transferir tecnologia e dar apoio financeiro aos países dispostos a adotarem medidas ambientais corretas. Contudo, em contradição com o próprio princípio e objetivo da conferência, considerava que a conquista do desenvolvimento econômico era uma meta tão prioritária quanto à preservação do meio ambiente
Grande parte dos impactos ambientais é causada por modelos de desenvolvimento, que encaravam a natureza e seus complexos e frágeis ecossistemas, apenas como inesgotáveis fontes de energia e de matérias-primas, e com desejos de produzir.
Em 1972 a Conferência de Estocolmo foi marcada, pela polêmica entre os defensores do “desenvolvimento zero”, industrializados, e os defensores do “desenvolvimento a qualquer custo”, dos não industrializados. A Conferência, apesar de atribulada, gerou um documento histórico, com 24 artigos assinado pelos países participantes e teve como um de seus principais desdobramentos a criação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), a primeira agencia ambiental global.
O governo brasileiro, na Conferência de 1972,