DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL
Diante desse quadro, a dirigente da instituição disse que se abrem grandes possibilidades para o Brasil como provedor mundial de alimentos. Ela ressaltou que o país precisa aumentar sua produtividade das lavouras e pastagens. Sua declaração ocorre no momento em que se constata uma redução na safra de soja e de milho nos Estados Unidos, fruto da maior seca dos últimos 50 anos. O próprio trigo, embora se tenha constatado um aumento na sua produção em 2012, ainda não tem a escala esperada para atender a toda a demanda. A expectativa é que as nações ajam em consenso para aumentar a oferta de alimentos a fim de que não se repita o cenário de 2008/2009, quando ocorreram diversos protestos pelo mundo por conta da alta da cesta básica.
A líder do banco também aduziu que é preciso integrar a produção familiar com o agronegócio porque essa complementação é fundamental para atender os mercados. Para ela, há espaço tanto para os pequenos produtores rurais como para a agricultura industrial. Em outro ponto de sua explanação durante o Congresso Mundial da Natureza, na Coreia do Sul, lembrou que é preciso derrubar subsídios, que chegam hoje a 1 trilhão de dólares e inibem a competitividade.
Em sua intervenção, Rachel Kyte deixou claro que o país terá muitas oportunidades no mercado mundial de alimentos. É preciso se preparar para ocupar esse espaço e gerar divisas numa área na qual historicamente somos