Desenvolvimento histórico dos modelos atômicos
Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia – ICET
Atividades Práticas Supervisionadas (APS)
Turma EB2R30
15 jun. 2012
Tema 1. Desenvolvimento histórico dos modelos atômicos
Evandro Leonardo dos Santos Soares
Matrícula: A65811-4
Brasília
Junho, 2012 I. Introdução
Os modelos atômicos são matérias que vem sendo desenvolvidas há séculos por cientistas que procuravam demonstrar o formato de um átomo e como ele funciona. Desde então, há aproximadamente 400 anos a.C., até hoje, é um assunto discutido no meio científico. São muitas as teorias da estrutura de um átomo, cada modelo tem uma explicação baseada em uma versão formulada por cada cientista até chegarmos ao atual modelo atômico.
A palavra átomo surgiu pela primeira vez na antiguidade Grega, cujos filósofos, mais especificamente Demócrito, introduziam o conceito, caracterizando-a como minúscula e indivisível, a menor partícula da substância - “sem divisão” = a-tomo. Demócrito viveu por volta de 470 a. C. a 380 a. C. e era discípulo de Leucipo. Utilizando-se também do pensamento filosófico, defendeu a ideia do mestre de que a matéria era descontínua. Segundo Demócrito: "as únicas coisas que existem são os átomos e os espaços entre eles, tudo o mais é mera opinião". O filósofo postulou que todas as variedades da matéria resultam da combinação de átomos de quatro elementos: terra, ar, fogo e água. Ele baseou seu modelo na intuição e na lógica, a partir somente do pensamento filosófico. Inclusive, afirmou que os átomos estariam em movimento constante e poderiam combinar-se entre si de várias maneiras. Esta hipótese era puramente especulativa, não estando calcada em observações científicas, nem tampouco em métodos experimentais. No entanto, foi rejeitado por um dos maiores lógicos de todos os tempos, o filósofo Aristóteles. Este reviveu e fortaleceu o modelo de matéria contínua, isto é, a matéria como “um inteiro”. Aristóteles afirmava que a matéria era contínua, ou seja,