“Dama da lâmpada”
Tendo uma família rica e de nome, morava em Florença, na Itália. Daí então surge o nome em inglês, Florence, como o da sua irmã mais velha Parthenope nascida em Partênope.
De acordo com vozes que escutava, Florence teria uma missão vocacional muito importante, a partir disso, ela renuncia toda sua vida no papel convencional para mulheres de seu status, que seria tornar-se esposa submissa, tudo pela enfermagem e a caridade.
Tradicionalmente, o papel de enfermeira era exercido por mulheres ajudantes em hospitais ou acompanhando exércitos, muitas vezes trabalhando também como cozinheiras e prostitutas. Florence Nightingale ficou particularmente preocupada com as condições de tratamento médico dos mais pobres e indigentes. Ela anunciou sua decisão para a família em 1845, provocando raiva e rompimento, particularmente de sua mãe.
Os anos não passaram em vão nos projetos de vida de Florence Nightingale, a ilustre “Dama da Lâmpada”, ela vestiu a túnica da renúncia acolheu amorosamente junto ao seu coração muitos soldados feridos, sem a preocupação de saber qual nacionalidade de cada vítima. Em nome do amor, deixou plantada a semente da caridade.
Em 1846, ela visitou Kaiserwerth, um hospital pioneiro fundado e dirigido por uma ordem de freiras católicas na Alemanha, ficando impressionada pela qualidade do tratamento médico e pelo comprometimento e práticas das freiras.
A contribuição mais famosa de Florence foi durante a Guerra da Crimeia, que se tornou seu principal foco quando relatos de guerra começaram a chegar à Inglaterra contando sobre as condições horríveis para os feridos. Em outubro de 1854, Florence e uma equipe de 38 enfermeiras voluntárias treinadas por ela partiram para a Criméia.
Florence não conseguia levantar da cama a partir